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30ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral aponta a implementação do PAE como instrumento para reanimar as comunidades

Após muita reflexão, escuta e discussão, os participantes da 30ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral deliberaram a implementação efetiva do Projeto Arquidiocesano de Evangelização (PAE) como instrumento para reanimar as comunidades.


Publicado em: 26/09/2023 08:27:00

30ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral aponta a implementação do PAE como instrumento para reanimar as comunidades

 A proposta, aprovada na manhã de sábado, 23 de setembro, surgiu a partir do que foi discutido pelos grupos de trabalho.

A plenária iniciou-se com a apresentação da síntese com as sugestões vindas dos cinco grupos, durante trabalhos realizados na tarde de sexta-feira, dia 22. Nela, constava as prioridades de cada equipe para reavivar as comunidades na comunhão e participação, conforme o tema da Assembleia, como a manutenção e a divulgação do PAE, promoção das missões, investimento na Catequese e na formação de leigos, bem como o incentivo do protagonismo laical e da juventude.

“Se olharmos as ações de propostas pastorais, quase todas elas se encaixam bem em um pilar [do PAE]. Quando fala das missões populares, o pilar da Missão. Quando fala do Plano Arquidiocesano da Catequese, o pilar da Palavra. Quando fala a respeito da vida, o pilar da Caridade. Então, de algum modo, os pilares estão bem contemplados, de modo que não está negando aquilo que é a proposta do PAE, mas talvez especificando algumas coisas”, opinou o Padre Edmar José da Silva, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto (MG). 
Dessa forma, a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral apresentou como prioridade arquidiocesana para reavivar as comunidades a implementação do PAE. “Vejo que a proposta abrange mais no sentido indicativo do que impositivo, de algo concreto, que seria até ‘perigoso’ para a dimensão da Arquidiocese. É importante ressaltarmos, até porque foi discutido no grupo, a questão do conhecimento do PAE”, manifestou Bruno Queiroz, Articulador Arquidiocesano da Pastoral da Juventude (PJ), durante as discussões. 

Segundo Bruno, “muitas paróquias e comunidades, às vezes, trabalham já várias pistas de ação, fazem várias coisas que estão no PAE, mas não sabem que o que estão fazendo está vinculado [ao documento] e enxergam o PAE como algo distante, como algo que não é feito, de fato, na comunidade”. “Daí, a importância de assumir, de fato, esse compromisso nas assembleias regionais e de levar isso às assembleias paroquiais no sentindo de promoção do PAE”, defendeu.
Diante do que foi exposto pelos delegados, a prioridade foi colocada para votação, tendo sido aprovada pelos presentes. “A gente conseguiu na manhã de sábado fechar a Assembleia com a proposta que já é antiga de toda a Arquidiocese, mas que a gente não colocou ainda em prática, que é o Projeto Arquidiocesano de Evangelização. Então, ficou como prioridade, implementar em todas as comunidades e paróquias o PAE, visando, principalmente, aquelas que ainda não o implementaram, outras que ainda não conhecem bem e as comunidades”, disse, em entrevista, o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Padre José Geraldo de Oliveira.

De acordo com Padre José Geraldo, há ainda a possibilidade da criação de uma equipe para assessorar nesse trabalho de efetivação do documento nas paróquias e comunidades que ainda não o conhecem. “Em cima do projeto, foram traçadas algumas linhas de ação, algumas atividades importantes. Eu destaco que veio como importante a formação dos discípulos missionários e o investimento nos Grupos de Reflexão”, completou o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral. 

Santa Missa encerra as atividades da Assembleia
Depois de alguns informes sobre o Sínodo dos Bispos 2021–2024, a Equipe Arquidiocesana de Campanhas, Pastoral Carcerária, Pastoral do Menor e a presença das comunidades religiosas na Arquidiocese, a Assembleia foi concluída com a celebração da Santa Missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Airton José dos Santos.

Em sua homilia, Dom Airton afirmou ser preciso ter foco na caminhada pastoral e de evangelização, reforçando que o da Arquidiocese é o PAE. “Ele não foi feito para engessar as pessoas, mas para ampliar o horizonte”, declarou.

À oportunidade, ele ainda lembrou que a “decisão de seguir o PAE, de seguir o Projeto Arquidiocesano de Evangelização, não é uma escolha que fazemos agora”, mas que já vem de toda uma caminhada da Arquidiocese.

Fotos: Thalia Gonçalves

Fonte: PASCOM

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