Publicado em: 02/07/2025 18:53:00
Junho foi um mês movimentado na Paróquia São João Batista, visto que foram festejados três padroeiros comunitários e o paroquial. A festa que fecha o mês é daquele a quem Jesus entregou as chaves do reino dos céus e disse que tudo o que ele ligasse na terra seria ligado no céu, e tudo o que desligasse na terra seria desligado no céu (Mt 18, 18).
Em sintonia com o Jubileu da Esperança de 2025, o tríduo preparatório para a festa de São Pedro aconteceu de 26 a 28 de junho. A cada dia, um grupo de comunidades paroquiais presidiu a Celebração da Palavra e participou da liturgia, refletindo sobre os seguintes temas: “Palavra de Deus, chave da esperança”, “O Bom Pastor traz esperança para seu rebanho” e “Amor, alegria e esperança fortalecem a caminhada na fé”.
A Palavra de Deus é chave de esperança, pois nela o peregrino encontra consolo, direção e força para seguir adiante. Cada versículo é como uma promessa viva que renova a fé dos que escutam com o coração aberto.
Jesus, o Bom Pastor, traz esperança para seu rebanho. Ele conhece suas ovelhas, chama-as pelo nome e as conduz com ternura pelos caminhos da vida. Mesmo nas noites escuras, sua presença é certeza de proteção e cuidado.
Amor, alegria e esperança fortalecem a caminhada na fé do peregrino. São alicerces invisíveis que sustentam cada passo na jornada rumo ao céu. Quando esses dons habitam o coração, a fé floresce e a Igreja se torna sinal visível do Reino que já começa aqui.
No dia da festa, domingo 29/06, às 15h30, a procissão saiu da casa de Renato e Luzia. O pároco, padre Geraldo Martins, caminhou com o povo e, em seguida, presidiu a missa na capela. Refletindo sobre as leituras bíblicas, retomou os temas do tríduo destacando a importância da esperança para que cada pessoa vença os desafios da vida.
O tema proposto para reflexão do dia da festa foi “Pedro é sinal concreto da esperança da Igreja de Cristo”, lembrando que a esperança cristã tem rosto, história e missão. Pedro é o primeiro entre os apóstolos, o pastor chamado a guiar, mas também o irmão que caiu e se reergueu. Por isso, ele é sinal de que a Igreja, mesmo feita de humanos, é sustentada pela graça, conduzida pelo Espírito Santo e firmada sobre a esperança que não decepciona: Jesus Cristo.
O pároco pontuou que o ditado popular que diz que “a esperança é a última que morre” não faz sentido para o verdadeiro cristão, para quem a esperança é o próprio Cristo.
Citou o Papa Francisco que diz que “a esperança nasce do amor do coração transpassado de Jesus Cristo na cruz” e “o Espírito Santo é quem mantém acesa a luz da esperança que ilumina nossos caminhos”. Continuou falando sobre Francisco, para quem a esperança é irmã da paciência e pontuou: “Quem tem Esperança sabe esperar o tempo de Deus”.
Sobre o Jubileu da Esperança, destacou que todos os cristãos são chamados a ser pessoas de esperança, peregrinos de esperança: “Não somos andarilhos porque o andarilho caminha sozinho e não sabe aonde quer chegar”, sublinhou.
“Nós caminhamos juntos, como comunidade, e sabemos para onde vamos. Nossa meta é o céu, o reino de Deus. São Pedro é sinal concreto de esperança porque nos anunciou o Evangelho, foi ele que nos mostrou Jesus Cristo. Olhemos para São Pedro e peçamos a graça de nunca perdermos a esperança”, reforçou.
Encerrada a missa e as homenagens ao padroeiro, os fiéis se reuniram nas barraquinhas para saborear caldos e salgados, em clima de comunhão fraterna.
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