Piúna festeja seu padroeiro São Geraldo
Nascido em uma família muito religiosa e piedosa em 6 de abril de 1726, no Sul da Itália, São Geraldo Majella é considerado um dos santos mais populares e conhecidos do mundo inteiro, devido à sua personalidade de homem simples, do povo e íntimo de Deus.
Publicado em: 19/10/2021 06:45:00
A comunidade da Piúna celebrou, tarde do último sábado, 16, a festa de seu padroeiro São Geraldo. A missa, celebrada na capela da comunidade, foi presidida pelo pároco, padre Geraldo Martins, que refletiu sobre a história de São Geraldo. Ele chamou a atenção dos fiéis para a saúde frágil de São Geraldo, mas também para seu caráter forte e persistente diante das dificuldades e até mesmo das ofensas morais que sofreu.
O pároco destacou que a vida de São Geraldo foi curta, mas intensa de trabalho e oração. “Às vezes, a gente quer sempre o primeiro lugar, mas são Geraldo aceitou o último lugar com alegria, pois, para ele, o importante era fazer a vontade de Deus em todas as circunstâncias. Buscou em cada situação de sua vida ‘fazer a vontade de Deus, como Deus quer, enquanto Ele quiser’, pois esse era o seu ideal de vida”, disse.
“Fazer a vontade de Deus é abrir mão de nossa própria vontade. Só consegue fazer isso quem reconhecesse que Deus é o tudo de sua vida”, sublinhou o pároco. “Como temos os nossos sonhos, achamos que, para fazer a vontade de Deus, precisamos abrir mão deles. Mas não é bem assim. Fazer a vontade de Deus é ser servo de todos; é não brigar pelo primeiro lugar; é cuidar do próximo e da casa comum”, explicou.
“Em tudo que vamos fazer, devemos nos perguntar: ‘qual é a vontade de Deus para mim’ ou ‘Como será que Jesus faria isso’?”, orientou. “Que o ideal de vida de são Geraldo seja também o nosso. Assim, seremos capazes de suportar toda forma de sofrimento e perseverar em nossos caminhos, fazendo a vontade de Deus”, concluiu.
Ao final da missa, o celebrante rezou pelas crianças que comemoraram seu dia em 12 de outubro e abençoou um cesto de pães para serem distribuídos entre os participantes. O ato de colocar os pães abençoados em vasilhas de alimentos, com a fé de que nunca falte à família o que comer, é uma antiga devoção popular.