Publicado em: 13/10/2021 19:45:00
Mesmo com um número limitado de participantes, por causa da pandemia, os paroquianos puderam demonstrar seu amor à Mãe de Jesus e agradecer pelas inúmeras graças alcançadas por sua intercessão.
Na comunidade localizada no Alto das Amoras, na capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, o pároco Padre Geraldo Martins refletiu sobre a história da Mãe Aparecida, desde o encontro da imagem no rio em 1717, destacando que cada brasileiro católico tem uma história de graças obtidas por intermédio da Padroeira, para contar.
E convidando a assembleia a refletir sobre Nossa Senhora, a partir do milagre da água transformada em vinho nas Bodas de Caná, o celebrante sublinhou que Maria percebeu que a festa terminaria assim que o vinho acabasse e, de modo discreto, intercede a seu filho para que não deixasse que a festa fosse finalizada.
“Maria jamais desampara seus filhos. Ela está atenta a tudo e age até mesmo quando não pedimos. É uma mãe carinhosa que se antecipa aos pedidos dos filhos”, argumentou o pároco.
“Jesus é o vinho novo que garante a festa em nossas vidas. Sem Ele não há alegria. E tudo em Maria aponta para Jesus. Ela é intercessora e nos ensina a obedecê-lo: ‘Façam o que Ele lhes disser’, destacou.
Enfatizando a importância de cuidar da vida ameaçada em todas as suas dimensões, o pároco prosseguiu: “Às crianças rejeitadas ainda no ventre materno ou abandonadas nas ruas, é preciso levar Jesus, o vinho novo”.
“À juventude perdida, que tira a própria vida, se automutila ou segue por caminhos escuros, é preciso levar o vinho novo”, refletiu.
“As famílias destruídas por brigas e vícios, sem teto e sem trabalho, só o vinho novo pode libertar. Os que não recebem salários dignos, o vinho da solidariedade pode ajudar”, sublinhou.
Padre Geraldo afirmou ser responsabilidade do Estado assegurar vida digna a todos e acrescentou: “Arma não é vinho novo. Não traz vida. Corrupção, negacionismo, desmatamento e políticas ambientais que só favorecem os grandes empresários não trazem vinho novo. Precisamos saber escolher políticos que sirvam o vinho novo da vida, da força para lutar e diminuir as desigualdades sociais e a exploração do meio ambiente”, defendeu.
“À nossa padroeira, pedimos um país mais humano e solidário. Pedimos mais políticos que se ocupem do bem comum. Aprendamos com ela a cuidar da vida ameaçada e que, diante das talhas cheias, saibamos servir primeiro aos que têm fome e sede: os pobres”, concluiu.
Em ambas as celebrações o pároco envolveu as crianças na homenagem a Nossa Senhora Aparecida, rezou por elas e as abençoou.
Fonte: PASCOM
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